É importante ser um destino turístico inteligente? A compreensão dos gestores públicos dos destinos do Estado do Paraná
DOI:
https://doi.org/10.7784/rbtur.v11i3.1318Palavras-chave:
Turismo. Destinos turísticos inteligentes. Gestão de destinos. Tecnologia da informação e comunicação. Paraná-Brasil.Resumo
O presente artigo teve por objetivo analisar como os municípios turísticos do estado do Paraná compreendem e consideram a importância do conceito de destinos turísticos inteligentes (DTI) para sua gestão. O estudo justifica-se pela relevância do tema para o desenvolvimento de políticas para a gestão de destinos turísticos, considerando a importância das novas tecnologias para o desenvolvimento do turismo, destaca-se também a originalidade do estudo devido a dois aspectos: a abordagem dada ao tema destinos turísticos inteligentes em detrimento a realidade do estado do Paraná e a metodologia utilizada na coleta de dados, proveniente de um país (Espanha) que é referência nos estudos de destinos turísticos inteligentes. Com o aporte do marco teórico foi possível a compreensão dos conceitos que permeiam os destinos turísticos inteligentes, tais como destinos turísticos, gestão de destinos, tecnologias da informação e comunicação (TIC). Essa compreensão embasou as análises realizadas no artigo. A metodologia adotada neste artigo baseia-se em métodos qualitativos e quantitativos, uma vez que os resultados quantitativos e qualitativos foram analisados e validados através do emparelhamento com os conceitos discutidos no marco teórico. Para que os dados fossem coletados, um questionário construído pelo Instituto Universitário Investigaciones Turísticas da Universidade de Alicante-Espanha foi adaptado para a realidade dos municípios paranaenses, visando obter um espectro de respostas condizentes com a realidade vivenciada, a população total do estudo compreendeu 224 municípios, desse total, foram obtidas 76 respostas. Como principais resultados, é válido destacar que os municípios compreendem o conceito e entendem sua importância para a gestão, no entanto, nenhum dos destinos apresenta estruturas governamentais (marcos regulatórios), infraestrutura básica ou informações suficientes para a evolução imediata para um destino turístico inteligente.Downloads
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